Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2021

Infinitas mamatas partidárias

Imagem
Com Luiz Lanzetta  —  O Estado é hoje no Brasil o grande financiador dos partidos, que em sua maioria defendem o capitalismo, embora nem saibam definir o que seria esse regime econômico. Nossas incontáveis agremiações dispõem de fundos partidário e eleitoral, mas também têm financiados pelo Estado os seus escritórios nas Câmaras de Vereadores, nas Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado. Esses recursos públicos servem ainda para reembolsos de despesas médicas, viagens, almoços, jantares e até a colocação de próteses penianas. Há verbas de moradia e de chatôs “para comer gente”, como confessou certa vez um integrante do baixo ventre. Tem ainda as emendas individuais, de bancadas e secretas. Mais as indicações para cargos públicos e cabides bem remunerados onde são pendurados parentes e apaniguados. Sem falar nas hoje famosas “rachadinhas” em que os funcionários de órgãos legislativos, por vontade própria ou não, têm que devolver parte dos salários. Há ainda taxas para a proteç

Não daremos o Fundo

Imagem
Os partidos devem ser financiados diretamente pela sociedade. Sem passar pelo tesouro.  Também por trabalho, não só por dízimos. Ninguém pode ser doador único.  O Fundo público estatiza os partidos como repartições aparelhadas e corruptas. Assim falou NieTchê, o anti filósofo gaúcho.

Fala, NieTchê!

Imagem
--> Bozó faz o governo Ema.  Só tem gogó. --> Da segunda metade do século 20 para cá, os EUA só ganham em golpes de estado. Guerras convencionais, nenhuma.

Ao vivo desde o Palácio do Crepúsculo

Imagem
Nosso cercadinho tá muito animado hoje! Entre, puxe uma cadeira e ouça:

Advertência da hora

Imagem
Todo aquele que não teme o vexame é um grande perigo. NieTchê

O Inominável adere formalmente ao Partido Republicano

Imagem
Planaltina ’ s  —  Existe o enorme segmento de jovens chamados nem-nem : nem trabalham nem estudam nem f*…nem saem de cima e agora participam das olimpíadas. Se não tem algum em casa, você não é brasileiro.  O nosso Inominável é integrante do sem-sem (segmento dos sem palavra, sem escrúpulos, sem vergonha, sem noção, sem legenda,  ____________ coloque aqui a sua contribuição). É um ex-presidente em exercício que decidiu aderir formalmente ao Partido Republicano. Não o Republicanos brasileiro, presidido pelo pastor Marcos Pereira, homem de bem e do bem bom.  Mas, sim, a entidade do Trump, de quem é devoto. E de quem é sócio na Flórida, através de uma associação de Novos Cubanos e Milicianos exilados. O Sem-sem fez questão de comunicar isto diretamente aos representantes de Biden em pleno Palácio das Platitudes.  O Sem Noção, aqui como lá, está na oposição.  Pelo menos é o que se supõem pois sabota seu próprio governo com a mesma disposição em que manda os brasileiros para o outro lado 

Só a bobagem salva

Imagem
 Com Luiz Lanzetta — O escritor e jornalista Carlos Moraes, falecido há mais de um ano, foi um dos inspiradores da iniciativa em criar um espaço para a sátira política.  O nome seria LavôTaNovo , trazendo o filósofo da Sanga Funda (RS), o Z. Nietchê, com qualificado elenco colaboradores e temáticas debochadas. Mas, depois um ano e meio de pandemia, o Ricardo Ebling enlouqueceu de vez e invadiu a minha cabeça, pegando o blog para ele.    Voltamos ao Moraes. Em seu livro, Como ser Feliz sem dar Certo (e outras histórias da salvação pela bobagem), Ed. Record, Moraes construiu uma teoria, quase teologia, onde define com precisão o que é bobagem . “Não confunda com o humor, o nonsense e a ironia. O humor pode ser amargo, a bobagem jamais. O nonsense pode ser intencional, e a ironia amarga. A bobagem é doce, inesperada e burra. Ouvi-a, irmãos, ouvi-a sempre, porque neste mundo muito rezaremos, muito batalhamos, muito nos sacrificamos, mas só com a mão boba da alma alcançaremos a salvação.”

Os atletas que encolheram

Imagem
São três décadas de regime democrático. Nossa marca na prova dos 100 metros rasos ontem foi 30% menor que a de 1988  —  aí já são 33 anos para trás. Um pouco maior que a duração dos governos que dirigiram nosso esporte.  Ontem deixamos o registro na pista de 100 metros o percurso completado em 10,31. Um atraso de 10 segundos por década.  Não vou falar nomes de atletas. Eles são os inocentes nesta longa pandemia de incompetências municipal, estadual e Federal. A culpa é das políticas públicas de algumas áreas, como esporte e educação. Sem falar na grande injustiça da distribuição de renda.  Esta é uma coluna de bobagens. Não é jornalismo investigativo e de opinião de atrelada a interesses pouco disfarçados.  Já disseram o que salvou foram as bolsas. Eu acho ótimo: as bolsas nos livram dos governos propineiros. Incluam-se todos. É só fazer um cadastro nacional e um Pix geral para as transferências bancárias. Sem intermediários. Uma certa distribuição de renda estaria feita sem precisar d