O sado-bolsonarismo e o gado-masoquismo à solta pelo mundo


Com Luiz Lanzetta — O pior ser humano a ser presidente do Brasil tem humilhado o país e a seus habitantes por ruas, salões e eventos pelo mundo afora. Tem se degradado pessoalmente, também, à frente de líderes, instituições e do povo em geral.

É a cólera dos deuses contra todos os princípios éticos da humanidade.

E nem liga, sem vergonha que é. Orgulha-se (e seus seguidores também) desse processo

de auto-imolação através da degradação política, social e humana.


A soberba da sua putrefação política, embala a humilhação grupal dos apocalipses

cotidianos.


Quem quiser entender o “fenômeno Bolsonaro”, o “bolsonarismo” e o neonazismo

macunaímico, não deve recorrer aos mecanismos tradicionais do jornalismo e da ciência

política. Esses métodos estão aquém do necessário. São para cenários e conjunturas

dentro das normalidades históricas.


Estamos todos perplexos, boquiabertos, com o “todo dia tem coisa ainda pior”.


Se quiserem, podem fechar a boca, retorcer olhinhos e pensar: “quem sabe é por aí…” e

lançar mão das ferramentas intelectuais dos pervertidos. Métodos para entender a excreção

cósmica que veio das associações entre os piores da raça.


A opção é procurar autores inusitados, interdisciplinares e escatológicos, nos dois sentidos.

Recomendo, de meu lado nada sério, como um exemplo para este estudo de caso, o

múltiplo talentoso Donatien Alphonse François, o Marquês de Sade, este libertino político e

escritor do século 18.


A figura bolsonarista e a de seus de seus seguidores repugnantes, só se descortinará sob

as intensas luzes das velas do pervertido nobre francês e dos seus pingos calientes sobre

nossas inocentes epidermes.


O fenômeno político, social e cultural que vivemos é um caso de sadomasoquismo coletivo.

Escandalosos 25% da população em êxtase de prazer sob chicotes e algemas.

Uns cerca de 60 milhões de bestializados, possessos e desatinados.

A psiquiatria uniu Sade (o prazer de causar sofrimento, o sadismo) ao escritor

Sacher-Masoch que, no século 19, descreveu a arte de apanhar por prazer.


O sado-masoquismo foi consagrado por Sigmund Freud, o do charuto.

Agora, tem que migrar para as colunas políticas.


No século 21, temos no pobre Brasil, a grande fusão: o sade-bolsonarismo passeando no

grande hospício nacional de braços dados com o “gado-masoquismo”.


Há casos quase diários de coprofagia explícita, sublinhando atividades políticas e

administrativas.


“Aquele que se humilha deseja ser exaltado”, lembra Friedrich Nietzsche, em Humano

Demasiado Humano.


Podemos completar: a exaltação da humilhação, da má fé e da burrice são características

do momento.

As manifestações explícitas de sado-bolsonarismo e de gado masoquismo apareceram logo

no início da gestão copro familiar do país.

O que é golden shower?, perguntou Bolsonaro no Twitter na primeira quarta-feira de cinzas

do atual desgoverno.


O que seria apenas uma gafe ligeira, passou a ser um debate nacional sobre a chuva

dourada, a arte de fazer xixi no alheio, para o prazer de ambos.


Também existe o amor às fezes, chamado de coprofagia, que faz parte de conversas

frequentes e profundas em cercadinhos e redes sociais.


O cidadão de quinta e anti presidente, atracou-se ao tema como os seguidores do Marquês.

Sem disfarçar o seu prazer interior, começou a controlar o cocô nos lares brasileiros,

sugerindo que os cidadãos de bem ou não, “fossem aos pés” (pelotês raiz) dia sim, dia não,

como forma de diminuir a poluição das águas.


Talvez o conselho coletivo mais idiota jamais proferido por uma autoridade.


O presidente tornou-se literalmente o cocô do cavalo do bandido.


Ao ser evitado por qualquer autoridade que tenha auto estima política e pessoal, em todo o

planeta, Bolsonaro não conseguiu chegar nem perto do Papa Francisco.


Se conseguisse, que bobagem poderia dizer? Quer pergunta non sense poderia fazer?

Indagaria pelos Bórgias, os bolsonaros dos anos 1.500, a família mais devassa do

cristianismo? ou onde fica o banheiro?


Para não dar mais vexame em público, preferiu não aparecer na Conferência do Clima, na

Escócia, que define as metas ambientais para o nosso planeta. Contribuiu com a sua

ausência, reduzindo a poluição visual.


Além dos líquidos e sólidos, o país assusta o mundo com a grande emissão de gás metano.

Ele é produzido em grande parte pelo gado ruminante, que ocupou as matas da Amazônia.


Ou seja, destruiu o verde e, ainda, com sua flatulência gigantesca e descontrolada prejudica

a camada de ozônio.

Há 20 anos, o escritor Rubens Fonseca lançou um livro de crônicas chamado Secreções,

Excreções e Desatinos.


Poderia ser o slogan do atual governo.

Nós todos que surgimos ali na “inter urinas et faeces”, merecemos isto?


Quem sabe…

Comentários