Três décadas perdidas


Planaltina’s  Há 33 anos, em 1988, o velocista Robson Caetano fez 100 metros em 10 segundos cravados. 

Dois anos depois, o país abria  um ministério do Esporte. De certo, para explorar o potencial dos nossos atletas sempre tão abandonados. 

Mas, vários ministros e secretários já passaram pela pasta e, hoje, nenhum atleta brasileiro avançou um décimo de segundo. Literalmente. 

A marca de Robson está congelada no tempo e no espaço. 

É o esporte mais simples: tênis, calção e água. Não tem aparelhos, veículos e bolas para atrapalharem. 

É a metáfora perfeita para um país que não consegue avançar. Só constrói estruturas para desperdiçar o que a natureza nos oferece gratuitamente.

É só um pouco: um décimo de segundo em 33 anos.

(Foto: pixabay.com)

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